Últimos dias da segunda temporada de Transmetrópolis acontecem esta semana, dias 24 e 25 de Setembro no Teatro Dias Gomes na Sede dos Sindicatos dos Comerciários. Abaixo foto em que os atores Valécio Santos e Henrique Bandeira vivem respectivamente Shirley e seu marido Alberto na famosa "cena da cama". A primeira foto com os atores em um dos ensaios, sem a devida caracterização dos personagens. A segunda, trata-se da mesma cena depois dos mesmos atores passando pela montagem dos dois personagens.
A construção do espetáculo parece simples, mas o proceso para os atores na construção de seus personagens foi dificil. Para Henrique Bandeira, presente na montagem desde a sua primeira versão, sobre o desafio de edificar Alberto "... foi um personagem muito difícil para mim, porque tive que quebrar alguns preconceitos internos que nem imaginava que existisse.". Já para Valécio Santos, " Shirley é uma mulher com peito e pau, chega ser redundante quando se fala de uma travesti, mas, exatamente assim uma MULHER com suas determinações, seus romantismos, sua garra e vontade de viver... Ideologia de vida normal no corpo de uma travesti. Compor Shirley é apreciar os sabores de contraste que ela tem. ‘manso ou atroz, doce ou feroz’ ". Os atores tiveram que desconstruir muitas imagens prontas que vinham à cabeça. Como se comporta uma travesti? Será que toda travesti se comporta da mesma forma? Como se dá o processo de um homem (biologicamente constituido como homem) que deseja "virar" mulher? Ele sempre tem comportado feminino? E se ele não tiver?... Foram estes e outros conceitos que tivemos que construir e desconstruir para montar Transmetrópolis da forma como o público vê no palco.
Não perca Transmetrópolis permanece em cartaz até este fim de semana.
A construção do espetáculo parece simples, mas o proceso para os atores na construção de seus personagens foi dificil. Para Henrique Bandeira, presente na montagem desde a sua primeira versão, sobre o desafio de edificar Alberto "... foi um personagem muito difícil para mim, porque tive que quebrar alguns preconceitos internos que nem imaginava que existisse.". Já para Valécio Santos, " Shirley é uma mulher com peito e pau, chega ser redundante quando se fala de uma travesti, mas, exatamente assim uma MULHER com suas determinações, seus romantismos, sua garra e vontade de viver... Ideologia de vida normal no corpo de uma travesti. Compor Shirley é apreciar os sabores de contraste que ela tem. ‘manso ou atroz, doce ou feroz’ ". Os atores tiveram que desconstruir muitas imagens prontas que vinham à cabeça. Como se comporta uma travesti? Será que toda travesti se comporta da mesma forma? Como se dá o processo de um homem (biologicamente constituido como homem) que deseja "virar" mulher? Ele sempre tem comportado feminino? E se ele não tiver?... Foram estes e outros conceitos que tivemos que construir e desconstruir para montar Transmetrópolis da forma como o público vê no palco.
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